quarta-feira, agosto 30, 2006

terça-feira, agosto 29, 2006

Semana_4/ECS_6 Weber II


Semana_4/ECS_6 Weber II

Situações vividas no meu local de trabalho que são analisadas a partir da teoria de Weber.

*ser/estar x papéis.
*poder/hierarquia.

Lembro de um fato triste que aconteceu em minha escola há alguns anos atrás, quando ingressei no Município através de concurso público. No ano seguinte eu havia recebido um aluno da Escola Especial Cebolinha, que estava evoluindo de um quadro de retardo mental para estudar em uma classe normal. O menino com catorze anos, era criado pela vó materna, a mãe com problemas mentais e mãe solteira era impossibilitada de criá-lo. Foi bem acolhido, com um comportamento tranqülo, apesar de os colegas da turma terem entre oito e nove anos, ele já estava adaptado com a nova escola, a professora e aos novos coleguinhas. Em um determinado dia, nos quinze minutos de intervalo, o menino cai pois estava brincando de pega-pega com os demais colegas e fica com os joelhos e cutuvelos esfolados, mas nada grave. Lavei o ferimento, coloquei uma solução atiséptica, a supervisora também olhou as escoriações e ele foi brincar novamente. A vó do menino que vinha buscá-lo diariamente, veio e quando viu os esfolados no menino, este fez o relato do que aconteceu. A vó ficou furiosa disse que já havia avisado para ele que não era para participar de brincadeiras de correr. Então aplicou a sentença: este ficará lendo a oração de Santa Catarina de Alexandria durante todo o recreio, todos os dias, até o final do ano para evitar bricadeiras que possam trazer disgraças maiores.
Começou o meu martírio. Levei ao conhecimento da direção a punição que a vó havia dado. A direção convocou a vó para uma reunião. E esta veio com o argumento de que nós não sabíamos por quais situações ela passava e que só ela sabia o que era melhor para seu neto. Portanto o castigo estava dado e era para cumprir, pois caso contrário ela iria vir cuidá-lo no recreio. Nós também argumentamos , mas ela irredutível não cedeu nada.
Infelizmente a nossa escola não tinha muro, na época, e