sábado, novembro 25, 2006

ECS_9

SEMANAS 7e8/ ECS_9 Texto final

MARX II
GRUPO C: Cátia, Cristina,Rita e Rosali.

ENSINO, CIÊNCIA E IDEOLOGIA

As ciências naturais datam da época que os alemães chamam de Reforma e teve início no século XV. O poder real apoiando-se nos habitantes das cidades derrubou o poder da nobreza feudal e estabeleceu grandes monarquias.
Não havia nem só um grande homem que não houvesse realizado longas viagens, não falasse quatro ou cinco idiomas e não brilhasse em vários domínios da ciência e da técnica. Os heróis daquele tempo não eram escravos da divisão do trabalho, cuja influência dá à atividade dos homens, como podemos observar em muitos de seus sucessores, um caráter limitado e unilateral. O que mais caracteriza os referidos heróis é que todos viveram plenamente os interesses de seu tempo, participavam de maneira ativa na luta política, aderiam a um outro partido e lutavam uns com as palavras e a pena, outros com a espada, e outros com ambas.
No século XVI as ciências naturais desenvolveram-se em meio à revolução geral e eram profundamente revolucionárias, pois podiam conquistar o direito à existência. Os italianos deram nascimento à nova filosofia e às ciências naturais, ofereceram seus mártires às fogueiras e aos cárceres da Inquisição. A religião protestante superou os católicos nas perseguições contra as investigações livre da natureza.
Surge então a emancipação das ciências naturais relativamente à teologia, embora a luta por alguns protestos se prolongue até nossos dias e, em certas cabeças, ainda está muito longe de ter terminado.
Começou então a passos rápidos o desenvolvimento da ciência. Mas o que acima de tudo caracteriza este período é a elaboração própria de uma nova concepção de mundo, na qual o ponto de vista mais importante é a idéia da imutabilidade absoluta da natureza.
A ciência estava ainda profundamente imersa na teologia. Em toda parte procurava e encontrava como causa primária um impulso exterior, que não se devia à própria natureza. Ao explicar como surgiram as espécies vegetais e animais, o surgimento do homem, a ciência limitava-se a atribuir o criador como o responsável de tudo. Copérnico expulsou da ciência a teologia.
Mesmo com o progresso da ciência abrindo inúmeras brechas nessa concepção da natureza, toda a primeira metade do século XIX esteve sob esta influência e em sua essência, ainda hoje ela continua a ser ensinada em toda a escola.
Neste resumo, refletindo, cabe ressaltar que não há grande diferênça dos séculos XV a XIX para o nosso século. Alguns dominavam vários idiomas, bem como hoje que alguns têm muito, em todos os sentidos e outros não têm o essencial. Enfrentamos como profissionais a dificuldade em nos expormos para evidenciar os problemas e as dificuldades que enfrentamos. Constatamos que há uma necessidade maior de fincarmos pé no que precisa ser mudado, lutando com palavras e indo contra uma política econômica e social arbitrária que faz com que os ricos fiquem mais ricos e os pobres mais pobres.
Precisamos fazer valer os direitos de cidadãos que somos e levarmos o exemplo aos nossos alunos, dando condições subsídios para lutar por uma sociedade mais justa. Somente assim podemos ter uma evolução significativa nas ciências e nos demais segmentos da evolução humana. É necessário pensar, agir e reagir para que haja verdadeiras transformações sociais. Tivemos o exemplo de Marx e Engels, que em seu tempo fizeram dos seus ideais bandeira de luta para que a classe operária tivesse o que é justo que todos tenham e que os recursos, as ciências estejam a serviço de todos.
Em nossas escolas as direções poderiam deixar de serem apenas poderes autoritários e se engajarem de corpo e alma com a firme covicção que todos unidos teremos uma educação transformadora. Pois segundo Freire, a conscientização ocorre quando o homem tem a crítica da realidade, quando essa realidade se torna objeto cognoscível, em que o homem assume uma posição epistemológica do mundo que o cerca.

3 comentários:

RITA FREIBERGER disse...

Achei muito interessantes as colocações que você fez, principalmente que as direções devem ser menos preocupadas com o poder e autoritarismo, e sim trabalhar com união e companheirismo. Precisamos , dentro de uma escola, que todos troquem idéias e tenham liberdade de falar aquilo que sentem, sem ter medo de ser prejudicado por falar aquilo que acham. um beijo!

ROSALI ATIVIDADES DO PEAD 2007 disse...

Olá Cristina! Ficou muito legal o nosso trabalho! Valeu a pena todo o desempenho e colaboração de todas não é? É isso que vale em nossas vidas a perseverança em conseguir o objetivo que achamos que é certo.Um grande beijo Rosali.

Simone Gimenes disse...

Olá Cristina, ficou muito bom o texto sobre as trajetórias de vida de Marx e de Engels, o que mostra o quanto estes autores foram fundamentais para a compreensão do seu tempo e também do nosso mundo contemporâneo.

Simone Gimenes - Tutora