SEMANAS 7e8/ ECS_9 Texto final
MARX II
GRUPO C: Cátia, Cristina,Rita e Rosali.
ENSINO, CIÊNCIA E IDEOLOGIA
As ciências naturais datam da época que os alemães chamam de Reforma e teve início no século XV. O poder real apoiando-se nos habitantes das cidades derrubou o poder da nobreza feudal e estabeleceu grandes monarquias.
Não havia nem só um grande homem que não houvesse realizado longas viagens, não falasse quatro ou cinco idiomas e não brilhasse em vários domínios da ciência e da técnica. Os heróis daquele tempo não eram escravos da divisão do trabalho, cuja influência dá à atividade dos homens, como podemos observar em muitos de seus sucessores, um caráter limitado e unilateral. O que mais caracteriza os referidos heróis é que todos viveram plenamente os interesses de seu tempo, participavam de maneira ativa na luta política, aderiam a um outro partido e lutavam uns com as palavras e a pena, outros com a espada, e outros com ambas.
No século XVI as ciências naturais desenvolveram-se em meio à revolução geral e eram profundamente revolucionárias, pois podiam conquistar o direito à existência. Os italianos deram nascimento à nova filosofia e às ciências naturais, ofereceram seus mártires às fogueiras e aos cárceres da Inquisição. A religião protestante superou os católicos nas perseguições contra as investigações livre da natureza.
Surge então a emancipação das ciências naturais relativamente à teologia, embora a luta por alguns protestos se prolongue até nossos dias e, em certas cabeças, ainda está muito longe de ter terminado.
Começou então a passos rápidos o desenvolvimento da ciência. Mas o que acima de tudo caracteriza este período é a elaboração própria de uma nova concepção de mundo, na qual o ponto de vista mais importante é a idéia da imutabilidade absoluta da natureza.
A ciência estava ainda profundamente imersa na teologia. Em toda parte procurava e encontrava como causa primária um impulso exterior, que não se devia à própria natureza. Ao explicar como surgiram as espécies vegetais e animais, o surgimento do homem, a ciência limitava-se a atribuir o criador como o responsável de tudo. Copérnico expulsou da ciência a teologia.
Mesmo com o progresso da ciência abrindo inúmeras brechas nessa concepção da natureza, toda a primeira metade do século XIX esteve sob esta influência e em sua essência, ainda hoje ela continua a ser ensinada em toda a escola.
Neste resumo, refletindo, cabe ressaltar que não há grande diferênça dos séculos XV a XIX para o nosso século. Alguns dominavam vários idiomas, bem como hoje que alguns têm muito, em todos os sentidos e outros não têm o essencial. Enfrentamos como profissionais a dificuldade em nos expormos para evidenciar os problemas e as dificuldades que enfrentamos. Constatamos que há uma necessidade maior de fincarmos pé no que precisa ser mudado, lutando com palavras e indo contra uma política econômica e social arbitrária que faz com que os ricos fiquem mais ricos e os pobres mais pobres.
Precisamos fazer valer os direitos de cidadãos que somos e levarmos o exemplo aos nossos alunos, dando condições subsídios para lutar por uma sociedade mais justa. Somente assim podemos ter uma evolução significativa nas ciências e nos demais segmentos da evolução humana. É necessário pensar, agir e reagir para que haja verdadeiras transformações sociais. Tivemos o exemplo de Marx e Engels, que em seu tempo fizeram dos seus ideais bandeira de luta para que a classe operária tivesse o que é justo que todos tenham e que os recursos, as ciências estejam a serviço de todos.
Em nossas escolas as direções poderiam deixar de serem apenas poderes autoritários e se engajarem de corpo e alma com a firme covicção que todos unidos teremos uma educação transformadora. Pois segundo Freire, a conscientização ocorre quando o homem tem a crítica da realidade, quando essa realidade se torna objeto cognoscível, em que o homem assume uma posição epistemológica do mundo que o cerca.
sábado, novembro 25, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Achei muito interessantes as colocações que você fez, principalmente que as direções devem ser menos preocupadas com o poder e autoritarismo, e sim trabalhar com união e companheirismo. Precisamos , dentro de uma escola, que todos troquem idéias e tenham liberdade de falar aquilo que sentem, sem ter medo de ser prejudicado por falar aquilo que acham. um beijo!
Olá Cristina! Ficou muito legal o nosso trabalho! Valeu a pena todo o desempenho e colaboração de todas não é? É isso que vale em nossas vidas a perseverança em conseguir o objetivo que achamos que é certo.Um grande beijo Rosali.
Olá Cristina, ficou muito bom o texto sobre as trajetórias de vida de Marx e de Engels, o que mostra o quanto estes autores foram fundamentais para a compreensão do seu tempo e também do nosso mundo contemporâneo.
Simone Gimenes - Tutora
Postar um comentário